terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Nefertiti




Não se pode entender a obra de Akhenaton sem se conhecer a figura de sua esposa, Nefertiti, a bela que chegou, bem como a figura de seus pais e Amenhotep. Segundo os historiadores, era uma mulher de rara beleza. Nefertiti, egípcia, pertencia a uma grande família nobre. 

Não seria ela, no entanto, quem o futuro faraó deveria desposar, o que novamente indica a independência da família real em relação aos usos e costumes impostos à corte.

Nascida no ano de 1380 a.C., Nefertiti, cujo nome significa ‘a mais bela chegou’, foi uma rainha egípcia da XVIII dinastia que se tornou notável por ser a esposa do faraó Akhenaton, responsável por substituir o culto politeísta pela reverência a um deus único, o rei-sol Aton.

O casamento, porém, se deu quando Amenófis IV tinha, aproximadamente 12 anos, sendo que Nefertiti era ainda mais jovem que ele. Akhenaton e Nefertiti acabaram por transformar seu casamento estatal em um casamento de amor. 

São muitas as cenas de arte que retratam o relacionamento carinhoso entre eles, o que, por si só, mostra a intensidade deste relacionamento, uma vez que não era comum na arte egípcia a expressão destes sentimentos. Com efeito, Akhenaton e Nefertiti são, até hoje, citados como exemplo de um dos casais românticos mais famosos da história.


Com Akhenaton, Nefertiti teve seis filhas entre os nove anos de reinado do marido. São elas: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré. 

Apesar de ser um símbolo de beleza fascinante mesmo na atualidade, pouco se sabe sobre a vida de Nefertiti. A rainha teve grande importância na disseminação do culto monoteísta junto ao seu marido, pois era uma das únicas que podia reverenciar e interceder diretamente com o rei-sol Athon. 

No reinado de Akhenaton, o faraó e a rainha eram responsáveis pela realização dos cultos e eram figuras representativas dessa divindade, fortalecendo os laços com a população.

Grã-sacerdotiza do culto de Aton, Nefertiti dirigia o clero feminino e nesta função conquistou o carinho e a admiração do povo.
Soube canalizar este sentimento popular de modo a fortalecer o carisma de seu marido diante do Egito. Viveu com o mesmo ardor de Akhenaton a nova espiritualidade.


Por sua grande popularidade, alguns historiadores defendem a tese de que Nefertiti tenha sido alvo de assassinato de alguns sacerdotes que defendiam o politeísmo. Outros especialistas, ainda, acreditam que ela tenha se tornado co-regente de Akhenaton, acumulando mais poder. Essa última tese é levantada graças a uma imagem em bloco de pedra onde a rainha aparece golpeando um inimigo com uma maça, remetendo à ideia de força.

Segundo os historiadores, foi ela quem preparou o jovem Tut-ankh-Aton para ocupar o trono, que mais tarde reinou sob o nome de Tut-ankh-Amon. No espírito de Nefertiti, este era o único meio de preservar a continuidade monárquica e de garantir um necessário retorno à ordem.

Entretanto, sabe-se que após o término do reinado de seu marido, Nefertiti sumiu misteriosamente, pois poucas escrituras e imagens retratam esse período de sua vida. Alguns arqueólogos estimam que ela tenha morrido no ano de 1345 a.C.

http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2014/01/akhenaton-o-farao-iluminado.html









Nefer Neferuaten Nefertiti


Um comentário:

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