Ficou muito conhecida na história em função dos lindos bustos de calcário, com sua face esculpida, encontrados nas escavações feitas na cidade de Tel el-Amarna (antiga Akhetaton).
O busto de Nefertiti foi descoberto no antigo sítio de Amarna pelo arqueólogo alemão Ludwig Borchardt em 1912. O Egito porém afirma que Borchardt levou o busto para a Alemanha com documentação fraudulenta. A Alemanha tem negado os pedidos anteriores do Egito para retornar o busto, dizendo que a Alemanha obteve legalmente e que o artefato é muito frágil para transporte.
O Conselho Supremo de Antiguidades é um ramo do Ministério da Cultura egípcia que trabalha “para proteger e promover o património cultural do Egito.” Em 2002, o município criou um departamento especial para recuperar artefatos que foram retirados do país, principalmente durante e na sequência do domínio colonial Inglês. O busto de Nefertiti remonta ao século 14 a.C e é um dos artefatos mais requisitados pelo Egito.
Maquiagem e curiosidade
No antigo Egito, acreditava-se que a elaborada maquiagem dos olhos usada pela rainha Nefertiti e outras mulheres tivesse poderes de cura, invocando a proteção dos deuses Hórus e Ra, além de evitar doenças.
A ciência não aceita a mágica, mas considera os cosméticos de cura. A maquiagem à base de chumbo usada pelos egípcios possuía propriedades antibacterianas que ajudavam a evitar infecções comuns na época. Porém, eles acreditavam que essa maquiagem podia curar –entoavam cânticos enquanto faziam a mistura com coisas que hoje chamamos de lixo.
Pesquisadores usaram microscopia de elétrons e difração de raios-X para analisar 52 amostras retiradas de estojos de maquiagem egípcia preservados no Louvre. Eles descobriram que a maquiagem era feita fundamentalmente pela mistura de compostos químicos à base de chumbo: galena, que produzia tons escuros e brilhantes, e os materiais brancos cerussita, laurionita e fosgenita. Como as amostras haviam se desintegrado ao longo dos séculos, os pesquisadores não puderam determinar a porcentagem de chumbo na maquiagem.
Embora muitos textos escritos, pinturas e estátuas do período indiquem que a maquiagem era amplamente usada, os egípcios a viam como algo mágico e não medicinal.
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